Um exemplo de Arquitetura Românica em Portugal
Igreja do Paço do Sousa em Portugal |
O Mosteiro Beneditino de Paço do Sousa situa-se no conselho de Penafiel, no norte de Portugal. É classificado como monumento nacional e integra o percurso turístico-cultural da Rota do Românico do Vale do Sousa.
Fundado em 962 pelo cavaleiro godo Trutesindo Galindes, e reconstruído em meados do século XIII, está num estilo de transição do românico para o gótico, é uma igreja românica de três naves, e seu interior possue algumas características góticas. O conjunto sofreu alterações nos séculos XI e XIII, com a ampliação da Igreja, e posteriormente nos séculos XVIII e XX.
Na fachada da Igreja apresenta-se o belo portal gótico com cinco arquivoltas e uma célebre rosácea. No interior encontra-se o túmulo de Egas Moniz, preceptor de D. Afonso Henriques , primeiro rei de Portugal, contendo no interior uma pequena caixa de cobre com as cinzas fúnebres.
Encontram-se ainda alguns elementos do templo pré-românico reaproveitados na igreja e espalhados pelo claustro, nomeadamente fragmentos de frisos, impostas e colunelos com decoração vegetalista.
Houve um grande incêndio em 1927, procedendo-se então a já referidas obras de restauro, que retiraram muitos dos elementos Renascentistas e Barrocos de anteriores reconstruções e restauros. Vale a pena conhecer um dos maiores legados Românicos do Norte de Portugal, inserido num local de grande beleza natural.
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Fonte: Guia da Cidade.pt
Fonte: Guia da Cidade.pt
Vitrais Góticos
Na Baixa Idade Média, a expansão do comércio europeu possibilitou
inovações estéticas. As igrejas, grande reduto de pessoas e domínio do poder
clerical, foram beneficiadas com novas técnicas de construção que marcam o
surgimento do estilo Gótico. Eram bastante ricas e detalhadas, demonstrando esse
progresso técnico e material.
Um dos marcantes elementos decorativos dessas igrejas são os vitrais, imensas e coloridas janelas com desenhos geométricos, santos ou passagens bíblicas. Permitiam um vibrante jogo de luzes a partir de vidro de variadas cores.
O artesão coloria o vidro cru misturando substâncias químicas dando a tonalidade, o vidro aquecido era moldado soprando na ponta de um tubo formando uma bolha modelável ganhando a forma de cilindro, com um corte o vidro virava uma placa. Resfriada e recortada com a ponta de um diamante tomava o formato que devia ter na imagem.
Um dos marcantes elementos decorativos dessas igrejas são os vitrais, imensas e coloridas janelas com desenhos geométricos, santos ou passagens bíblicas. Permitiam um vibrante jogo de luzes a partir de vidro de variadas cores.
O artesão coloria o vidro cru misturando substâncias químicas dando a tonalidade, o vidro aquecido era moldado soprando na ponta de um tubo formando uma bolha modelável ganhando a forma de cilindro, com um corte o vidro virava uma placa. Resfriada e recortada com a ponta de um diamante tomava o formato que devia ter na imagem.
Eram feitas algumas pinturas opacas, e finalmente as
pequenas placas eram encaixadas em uma estrutura metálica. Unidas, as placas formavam
a grande composição, sendo encaixadas nas aberturas das catedrais.
O requinte, a complexidade e os vários materiais que envolviam a fabricação de um vitral gótico nos mostram a consolidação de um novo ideal estético marcado pela luminosidade e a variação de tons, e ao iluminarem as igrejas, também reafirmavam um novo período da história medieval.
Fonte : Brasil Escola
O requinte, a complexidade e os vários materiais que envolviam a fabricação de um vitral gótico nos mostram a consolidação de um novo ideal estético marcado pela luminosidade e a variação de tons, e ao iluminarem as igrejas, também reafirmavam um novo período da história medieval.
Fonte : Brasil Escola
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