O começo da Arte no Mato Grosso do Sul, então Mato Grosso, está descrito numa das poucas publicações a respeito da nossa Arte, que começa mais ao alto, em Cuiabá, no Mato Grosso uno, onde recebeu incentivo da UFMT. A esse respeito, Aline Figueiredo, crítica de Arte, é quem nos conta, em seu livro "Arte aqui é mato" de 1990.

O Mato Grosso colonial foi descoberto pelos caçadores de ouro, que rápido o encontraram, porém este, ligeiro se esgotou, indo embora os aventureiros sem deixar nada em troca.
Depois do áureo episódio, nada mais aconteceu
por aqui:

Nosso estado é relativamente novo, foi separado do Mato Grosso em 1977,
e desde então busca sua identidade cultural.
Identidade Cultural Veja o que é clicando aqui e aqui
Clique aqui e veja várias obras de artistas de Mato Grosso do Sul
na temática indígena.
Lídia Baís foi nossa primeira artista, esta é sem dúvida a personalidade que mais desperta a curiosidade dos estudiosos da arte no estado. Nasceu em 1900 e sofreu muitos preconceitos por querer ser artista num tempo em que mulher só podia ser mãe e esposa, ela não quis ser nem uma coisa, nem outra. Estudou arte com Henrique Bernardelli no Rio de Janeiro e conviveu com Ismael Nery em longa viagem à Europa.
Além de retratos e paisagens Lídia Baís apresentou composições surrealistas, porém sua iniciativa nesta época não foi aceita, sua larga experiência foi desperdiçada, e exilou-se frente a incompreensão de sua genialidade.
Prisioneira das condições sócio culturais do início do século, quando mulheres jamais poderiam lançar-se na carreira artística, Lídia Baís construiu para si uma fortaleza de mistérios e proibições que ela mesma denominava de claustro, e sua obra só veio a ser conhecida e disponibilizada ao público depois de sua morte em 1985.
Clique aqui para saber mais sobre a vida e a obra de Lídia Baís.
Clique aqui para visualizar a série Divisão do MT de Humberto Espíndola

O Mato Grosso colonial foi descoberto pelos caçadores de ouro, que rápido o encontraram, porém este, ligeiro se esgotou, indo embora os aventureiros sem deixar nada em troca.

Nosso estado é relativamente novo, foi separado do Mato Grosso em 1977,
e desde então busca sua identidade cultural.
Identidade Cultural Veja o que é clicando aqui e aqui
Então fica a pergunta: Qual é nossa identidade Cultural? Nossa população é formada
por mineiros, paulistas, gaúchos, paranaenses, povos de nações vizinhas e
europeus em menor quantidade, mas acaba sendo o indígena, o verdadeiro dono destas
terras, que melhor constitui o imaginário e povoa a representação de uma
cultura nativa, original e autêntica.
Neste sentido, temos vários artistas que se dedicaram á temática indígena em seus trabalhos, antes e depois da divisão do estado do Mato Grosso. Clique aqui e veja várias obras de artistas de Mato Grosso do Sul
na temática indígena.
Lídia Baís foi nossa primeira artista, esta é sem dúvida a personalidade que mais desperta a curiosidade dos estudiosos da arte no estado. Nasceu em 1900 e sofreu muitos preconceitos por querer ser artista num tempo em que mulher só podia ser mãe e esposa, ela não quis ser nem uma coisa, nem outra. Estudou arte com Henrique Bernardelli no Rio de Janeiro e conviveu com Ismael Nery em longa viagem à Europa.
Lídia e seu pai Bernardo Baís
Além de retratos e paisagens Lídia Baís apresentou composições surrealistas, porém sua iniciativa nesta época não foi aceita, sua larga experiência foi desperdiçada, e exilou-se frente a incompreensão de sua genialidade.
Prisioneira das condições sócio culturais do início do século, quando mulheres jamais poderiam lançar-se na carreira artística, Lídia Baís construiu para si uma fortaleza de mistérios e proibições que ela mesma denominava de claustro, e sua obra só veio a ser conhecida e disponibilizada ao público depois de sua morte em 1985.
Clique aqui para saber mais sobre a vida e a obra de Lídia Baís.
Nas décadas de 1960 e
1970 algumas iniciativas criaram grupos de artistas para trocar experiências e
ensinar novas gerações, mas um artista destacou-se dos outros: Humberto
Espíndola, integrante de uma família inteira de artistas.
A divisão política do
Mato Grosso em 1977 foi o tema da sua série de telas “Divisão de Mato Grosso”.
São oito telas de 130x170 que estão no MARCO – Museu de Arte Contemporânea de
Campo Grande, e que são o único registro plástico do acontecimento e contam
esteticamente a história.
O sopro - Série Divisão do MT
Clique aqui para visualizar a série Divisão do MT de Humberto Espíndola
Humberto Espíndola foi quem projetou a Arte
mato-grossense e o Brasil Central nos cenários nacional e internacional nas
décadas de 1960 e 1970.
Autor da Bovinocultura, como chama o conjunto de sua obra, que tem sempre o "Boi" como temática, foi premiado nos mais importantes Salões de Arte e participou de Bienais Internacionais entre 1968 e 1972.
Autor da Bovinocultura, como chama o conjunto de sua obra, que tem sempre o "Boi" como temática, foi premiado nos mais importantes Salões de Arte e participou de Bienais Internacionais entre 1968 e 1972.
Em 1979, com a
instalação do governo de Mato Grosso do Sul, surge a Fundação de Cultura,
desenvolvendo a política governamental para as Artes.
A criação dos cursos de
Artes na Universidade Federal de MS em 1981, e da UNIGRAN em 1983 impulsionam
grandemente a arte no estado trazendo professores de grandes centros e formando
novos profissionais.
Nas décadas de 1980 e
90 vários núcleos e movimentos surgem em diferentes cidades do estado como
Ponta Porã, Dourados, Coxim e Corumbá, direcionando a apresentação de ideias
visuais originais e inéditas reunindo artistas de várias áreas e tendências.
Surgem
vários nomes na Arte de nosso estado, destacando-se Henrique Spengler, Jonir
Figueiredo, Paulo Rigotti, Cello Lima, Ana Ruas, Genessi, Evandro Prado,
Jorapimo, dentre muitos outros.
Nenhum comentário:
Postar um comentário